sábado, 31 de dezembro de 2011

Em uma época, todos nós somos filhos. Em outra, nos tornamos pais. É nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

Dica do Reginaldo King

A sogra de um amigo começou a ter pequenos lapsos de memória. Em seis meses, sua condição decaiu bastante. Não se lembra de fatos corriqueiros. E com frequência diz verdades que a família preferia silenciar.
- Você sabia que seu primo não é filho do marido da minha irmã? Nem o pai sabe, mas na época ela me contou...
Meu amigo perguntou: — Na sua opinião, o que a gente deve fazer? Respondi simplesmente: — Cuidar dela. Ele reagiu com surpresa: — Nós não vamos suportar!
Eu me espanto sempre com o espanto. Fui educado por meus pais. Gostaria de ter tido mais dinheiro, quando eles eram vivos, para lhes oferecer uma condição melhor. Ou confortos que não chegaram a ter. Mas eu e meus irmãos conseguimos no mínimo o necessário: um bom plano médico e, quando a aposentadoria minguou devido aos reajustes menores, uma complementação de renda. Quando criança, eu precisava do apoio de meus pais. Quando envelheceram, precisaram do meu. Em maior ou menor medida, para todos nós é assim.
Então, por que a dúvida?
Eu observo que muitos conhecidos meus não aceitam a fragilidade dos pais. Ou põem em primeiro lugar seus próprios desejos. Em vez de companheiros, tornam-se inimigos. Outro dia vi uma amiga atender o celular irritada.
- É minha mãe. Tem um problema atrás do outro!
Concordo: na velhice, muita gente se torna mais difícil. Ranzinza. Às vezes com problemas mentais, como a sogra de meu amigo. Ou simplesmente solitária. Exigem mais. Reclamam. Mas quando eu era bebê não gritava pedindo para mamar? Não atormentava meus pais de noite? Na vida moderna, a gente aprende que é preciso ter sucesso. Dinheiro. E, na luta pelo tal sucesso, muitas vezes a gente se esquece do amor. Como sentir-se bem se a mãe ou o pai está sozinho em algum lugar, com dificuldades? Entre a ida ao shopping e o programa da noite, não é possível ao menos uma visitinha? Se necessário, morar junto, dividir o espaço, mesmo com dificuldades de relacionamento? Ou a palavra “solidariedade” perdeu o sentido?
Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo se casou com uma mulher egoísta. Filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe foi sustentada por um tio solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: a mulher não admitia que meu amigo desse dinheiro à mãe. Era um rapaz de classe média. Durante algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa. Convencido pela esposa, mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, ele a convenceu a vender o apartamento. Durante alguns anos, a mãe viveu desse dinheiro. Muitas vezes lamentando a falta do filho, mas o que fazer? Ele sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
O tempo passou. Hoje esse mesmo amigo, outrora um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
Meu amigo não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
Pode parecer piegas. Mas acho que a vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época, todos nós somos filhos. Em outra, nos tornamos pais. É nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.
Autor: Walcyr Carrasco

Os verdadeiros donos do poder.

Dica do blog: Stephen Kanitz - Artigos e Comentários

Os Verdadeiros Donos do Poder
Posted: 28 Dec 2011 02:00 AM PST
Barry lindon 2O filme Barry Lyndon, maravilhosa produção de Stanley Kubrick, retrata a alta burguesia inglesa do século 19.
Gente linda, fútil, dolce far niente, a quem os marxistas atribuem todos os problemas do mundo, da incompetência e má distribuição da renda.
Mas no final do filme, depois de muitas tragédias, aparece esta cena que achei deprimente mas muito reveladora.
Mostra quem estava por trás desta "alta burguesia", quem mandava na pobre coitada da condessa.
Barry lindon
Lá estavam o contador, o caseiro, o administrador do caixa, entregando cheques que a condessa assinava, sem ter a menor ideia do que de fato estava fazendo.
Aí me deu o estalo.
Talvez quem fosse de fato a classe dominante na época, fosse o segundo escalão, os contadores, os administradores de propriedade, o caixa, os puxa sacos e assim por diante.
Eram eles que contratavam os primos, os sobrinhos, os filhos, recebiam comissões sobre todas as compras, superfaturavam e assim por diante.
Ao contrário do que achava Marx, 40% ou mais da "mais valia" ficava com este o segundo escalão. Distribuíam a renda dos ricos para si.
40% lembra a carga tributária brasileira, 40% lembra o lucro que fica com os intermediários financeiros, os hedge funds, os asset managers com sua fórmula 2/20% como taxa de performance.
Agora vejam esta foto, e digam se vocês vêem alguma semelhança.
Ulisess constituicao
É um momento histórico a assinatura da Constituição Brasileira, obra do ego de Ulysses Guimarães, que queria aparecer como o salvador da pátria, isto é conhecido.
Mas, quem são todas estas "personalidades" em volta? Quem chamou-os para subir ao palco? Nem deputados e senadores constituintes são. Alguém sabe quais artigos da Constituição eles escreveram?
Quem está entregando o cheque para Ulysses assinar? Ele não queria aparecer sozinho na foto, cadê o Serra e o Luciano Coutinho que escreveram boa parte dos artigos sobre economia?
Por que queriam dividir com o Ulysses a glória do momento, apesar de terem feito muito pouco em prol da Constituição?
Lá, pessoal, estão os verdadeiros donos do poder, o segundo escalão, aqueles que davam documentos para a "alta burguesia" assinar, que despachavam, que sabiam os meandros do poder, sem os quais Brasília não funcionaria.
Eu vejo muita similaridade entre as duas situações. Vocês estão com a palavra.

Cuidado com a chupeta!

Dica do blog: Stephen Kanitz - Artigos e Comentários

Cuidado: Como Não Fazer Uma Chupeta No Carro.
Posted: 25 Dec 2011 02:14 AM PST
Images (4)Férias e todo mundo vai viajar. Muitos carros ficarão parados e a bateria irá acabar, aqui e lá.
Em 1994, 500 pessoas se machucaram e até ficaram cegas com chupetas nos EUA.
Bateria tem ácido e quando explodem causam danos.
Eis um caso.
A forma certa e a ordem certa 1,2,3,4 de colocar os cabos da chupeta são essas nos gráficos.
Nunca ligue vermelho com vermelho, preto no preto como muitos sites brasileiros recomendam.
Feche os olhos firmes quando conectar cada cabo, desligue radio etc antes de começar, imprima este post e coloque no saco com os cabos ou no porta luvas do carro.
O cabo terra deve ser conectado em metal sem Tinta. Pesquise você antes de acreditar.

E dizem que ler não é importante!

E dizem que ler não é importante.

Dica do Reginaldo King!

Foi fácil', diz criança de 11 anos que leu 224 livros em sete meses em MT

Garoto de 11 anos foi campeão de projeto desenvolvido por escola rural.
Para as férias, Waldir reservou 10 livros da biblioteca da escola.

Do G1 MT
90 comentários
Menino leitor de MT (Foto: Arquivo pessoal)Waldir leu 224 livros e 50 gibis em sete meses
(Foto: Sec.Educação de São Félix do Araguaia)
Waldir Chagas Sidnei de Souza, de 11 anos, foi o campeão de um projeto desenvolvido pela escola municipal rural de São Félix do Araguaia, a 1.159 quilômetros de Cuiabá, ao ler 224 livros em apenas sete meses. “Foi fácil ler todos estes livros porque eu gosto de ler. Mas não imaginei que eu fosse ganhar. No começo eu não estava muito interessado não”, disse ao G1 o menino, que concluiu a 5ª série. O projeto tinha como objetivo incentivar a leitura na escola.
A professora de português Renilda das Chagas disse ao G1 que dentre as obras que fizeram parte do dia a dia das crianças estão literatura infantil, literatura juvenil, gibis e alguns livros mais teóricos. “Não eram livros grossos e na competição os gibis contavam como livros", explicou a professora. Waldir leu 274 obras no total, sendo que 224 eram livros e 50 eram gibis. "O projeto 'Leituras e Resumos' foi desenvolvido com os coordenadores da escola, juntamente com os pais, para motivar as crianças a ler como complemento à disciplina de língua portuguesa”, explicou Renilda.
Waldir afirma ainda que suas obras preferidas são as infantis, em especial os gibis da Turma da Mônica, de Maurício de Souza, no entanto, pontua a vontade de ler alguma coisa sobre aeronáutica, área que sonha atuar no futuro. “Gosto mais de ler gibi, livros que têm ilustrações e poemas. Quando eu crescer quero ser piloto da aeronáutica. Mas ainda não achei nenhum [livro] sobre isso”, destacou o menino. Para a mãe de Waldir, Renilda das Chagas, que é professora do menino e desenvolveu o projeto na escola Nova Suia, o sonho de ser piloto pode estar associado à vontade de um dia andar de avião. “Ele quer ser piloto de avião e acho que o sonho se deve mais pelas coisas que ele vê na televisão, porque ele nunca andou de avião”, disse a mãe.
“Continuo lendo. Trouxe 10 livros da escola para ler em casa nessas férias. "
Waldir Chagas,
11 anos
A mãe do pequeno leitor explica que para que não houvesse parcialidade na hora da verificação dos vencedores, outras professores contaram a quantidade de resumos que cada criança havia escrito. “No início, quando os alunos iam trazendo os resumos dos livros que eles liam, nós nos sentávamos para corrigir, ler os resumos, e eu marcava quantos livros eles estavam lendo. Eles não tinham esse controle. Era uma forma de incentivar, não pela quantidade, mas pela qualidade. Depois, quando os coordenadores, professores e eu vimos a quantidade de livros que eles estavam lendo, foi bom demais ver que Waldir tinha lido muitas obras”, disse a professora ao G1.
Renilda disse ainda que não esperava que o filho seria o ganhador do concurso. “Waldir desde pequenino gostava de ler, mas depois que lançou o concurso eu vi que ele desenvolveu bastante a leitura. Até agora, nas férias, ele trouxe livro para ler em casa. Quando falaram que o Waldir ganhou, eu fiquei alegre demais, fiquei feliz demais. Não tenho nem palavras para falar”, disse, emocionada.
Para Waldir, o concurso não foi sinônimo apenas de premiação e reconhecimento. O menino de 11 anos garante que adquiriu um novo hábito com a competição e destaca ainda que a biblioteca da escola ganhou um acervo de obras muito interessante. “Antes da competição eu lia um pouco, eram mais livros comuns, porque eu não tinha gibis. Agora estou aproveitando porque está cheio de gibi e outros livros na escola”, relatou o garoto.
Para as férias que duram até maio, já que a Escola Nova Suia fica fechada durante o período de chuvas, Waldir reservou alguns livros da biblioteca e levou para casa. “Agora eu continuo lendo. Trouxe 10 livros da escola para ler em casa nessas férias. Mas vou brincar de bola também”, afirmou o garoto.
Leituras e Resumos
Menino leitor de MT (Foto: Sec. Educação de São Félix do Araguaia)Como prêmio, Waldir ganhou um telefone celular
(Foto: Sec. Educação de São Félix do Araguaia)
A professora Renilda das Chagas disse que a ideia do projeto de leitura para as crianças de Primeiro Grau surgiu por meio da observação dos alunos nas aulas. “Eu vi que eles estavam com dificuldade na leitura. Tem livros na escola, mas eu vi que eles não estavam interessados. Então o projeto veio para estimular a leitura deles e a escrita dos resumos foi mesmo para incentivar que eles lessem. Com o projeto, ganhamos livros da Secretaria Municipal de Educação e de outras pessoas”, destacou.
Ainda segundo Renilda, os três primeiros colocados no concurso levaram para casa prêmios doados pela coordenação do colégio. Waldir ganhou um telefone celular, Antonny Pires de Mendonça, que ficou em segundo colocado, com 82 livros, ganhou um aparelho de rádio. Já Jaime Caldeira de Souza, terceiro colocado, com 76 livros, ganhou uma bolsa.

Dr. Mike Mudock

Blog do Stephen Kanitz - Artigos e Comentários

Alguém Superior a Você
Posted: 29 Dec 2011 09:00 AM PST
Download (1)Viajei uma vez de classe executiva, e ao meu lado um senhor de terno, cara de executivo, lendo a Bíblia.
Achei que fosse um destes bispos de igrejas que visam o lucro viajando com todo o conforto do mundo, mas era na realidade um Vice Presidente de uma empresa subsidiária da Alcoa.
Perguntei porque ele estava lendo a Bíblia.
"Como Vice Presidente de uma grande empresa eu tenho muita influência e poder sobre a vida de milhares de pessoas. Se eu não tomar cuidado, este poder pode subir à minha cabeça, o que causaria muita infelicidade.
Por isto, acho importante ir todo domingo à Igreja, para relembrar que existe uma pessoa mais poderosa e muito mais sábia do que eu."
Eu já ouvi muitas razões para se ir todo domingo à Igreja, mas esta era uma ideia nova.Achei uma razão muito interessante para ir até uma Igreja toda semana, não para pedir perdão ou pedir ajuda.
Mas como uma forma para que aqueles que comandam o poder tenham o bom senso de baixar a bola, perceber todo domingo o limite da prepotência, fazer semanalmente um ato de humildade e ficar de joelhos como todos nós.
A classe dominante de ontem ainda acreditava em Deus, mas nestes últimos 50 anos foi substituída por outra classe que já não acredita em algo superior a História, que não vai à Igreja mostrar humildade, nem jogar um balde de água fria na arrogância.
A nova classe dominante das universidades, da mídia, dos líderes dos movimentos sociais, dos políticos e da maioria dos intelectuais passaram a acreditar que não há ninguém superior a eles, que eles sabem tudo, que mudarão o mundo sem ter que prestar contas a mais ninguém. Os fins justificam os meios.
Intelectuais mandam cada vez mais nas nossas vidas, achando que são os czares da economia, altruístas da Sociologia, protagonistas da História, endividando países ao seu bel prazer, congelando preços e salários, sequestrando nossa poupança, destruindo o capital social deste país, retirando 38% da renda de seus legítimos donos, e assim por diante.
Como eles sabem tudo, os fins justificam os meios, afinal eles são superiores.
Para os social democratas, como o PSDB, bastava colocar 100 intelectuais em postos chaves, as melhores cabeças deste país, e tudo ficaria resolvido.
Mal sabem que hoje em dia não basta uma centena de intelectuais para administrar um país.
O número mais próximo seria no mínimo os 12 milhões de membros da chamada classe média, que está sendo deliberadamente destruída pelos intelectuais que não querem competição.
Se você intelectual, que não acredita em Deus, e por isto não quer ir para a Igreja uma vez por semana, para não mostrar aos seus correligionários que acredita que existe algo superior à sua ciência, pelo menos seja humilde como o Vice Presidente da Alcoa.
O sofrido povo do Brasil agradece.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Para pensar!

Dica da Vanessa Leme.

Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, etão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido,
com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não

havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente
veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu,
felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.


Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.


Calmamente ela continuou:


- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.


Depois me pediu para anotar:

COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!


4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte..


8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10.
Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Livro gera pedido de CPI e audiência pública na Câmara dos Deputados e Midia não sabe o que fazer com o livro “Privataria tucana”

Dica do Reginaldo King.

O livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro, começa a ter impactos concretos em Brasília. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), recebeu um pedido de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar os supostos casos de lavagem de dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias.

Estarrecido com as denúncias, Brizola Neto (PDT-RJ) foi à tribuna da Câmara para pedir ao seu partido que consiga mais assinaturas para o pedido de CPI.

“No livro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo Fernando Henrique”, atacou o parlamentar.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) também não deixou barato. Foi ele quem pediu a realização de audiências públicas para apurar as denúncias feitas pelo jornalista.

"O parlamento brasileiro não pode silenciar diante de indícios tão significativos de crimes contra o patrimônio público", ressaltou o deputado, no pedido feito a Marco Maia.


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Midia não sabe o que fazer com o livro “Privataria tucana”

Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?

Há uma batata quente na agenda nacional. A mídia e o PSDB ainda não sabem o que fazer com A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr. A cúpula do PT também ignora solenemente o assunto, assim como suas principais lideranças. O presidente da legenda, Rui Falcão, vai mais longe: abriu processo contra o autor da obra, por se sentir atingido em uma história na qual teria passado informações à revista Veja. O objetivo seria alimentar intrigas internas, durante a campanha presidencial de 2010. A frente mídia-PSDB-PT pareceria surreal meses atrás.

Três parlamentares petistas, no entanto, usaram a tribuna da Câmara, nesta segunda, para falar do livro. São eles Paulo Pimenta (RS), Claudio Puty (PA) e Amaury Teixeira (BA). O delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) começa a colher assinaturas para a constituição de uma CPI sobre os temas denunciados no livro. Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) indagou: “Nenhum jornalão comentou o procuradíssimo livro A privataria tucana. Reportagens sobre corrupção têm critérios seletivos?”

O silêncio dos coniventes - O silêncio maior, evidentemente, fica com os meios de comunicação. Desde o início da semana passada, quando a obra foi para as livrarias, um manto de silêncio se abateu sobre jornais, revistas e TVs, com a honrosa exceção de CartaCapital.

As grandes empresas de mídia adoram posar de campeãs da liberdade de expressão. Acusam seus adversários – aqueles que se batem por uma regulamentação da atividade de comunicação no Brasil – de desejarem a volta da censura ao Brasil.

O mutismo sobre o lançamento mais importante do ano deve ser chamado de que? De liberdade de decidir o que ocultar? De excesso de cuidado na edição?

Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Que acordo foi selado entre os grandes meios para que uma das grandes pautas do ano fosse um não tema, um não-fato, algo inexistente para grande parte do público?

Comissão da verdade - Privatização é um tema sensível em toda a América Latina. No Brasil, uma pesquisa de 2007, realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Instituto Ipsos detectou que 62% da população era contra a venda de patrimônio público. Nas eleições de 2006, o assunto foi decisivo para a vitória de Lula (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB).

Que a imprensa discorde do conteúdo do livro, apesar da farta documentação, tudo bem. Mas a obra é, em si, um fato jornalístico. Revela as vísceras de um processo que está a merecer também uma comissão da verdade, para que o país tome ciência das reais motivações de um dos maiores processos de transferência patrimonial da História.

Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?

O expediente não é inédito. Há 12 anos, outra investigação sobre o mesmo tema – o clássico O Brasil privatizado, de Aloysio Biondi – alcançou a formidável marca de 170 mil exemplares vendidos. Nenhuma lista publicou o feito. O pretexto: foram vendas diretas, feitas por sindicatos e entidades populares, através de livreiros autônomos. O que valeria na contagem seriam livrarias comerciais.

E agora? A privataria tucana faz ótima carreira nas grandes livrarias e magazines virtuais.

Deu no New York Times - O cartunista Henfil (1944-1988) costumava dizer, nos anos 1970, que só se poderia ter certeza de algo que saísse no New York Times. Notícias sobre prisões, torturas, crise econômica no Brasil não eram estampadas pela mídia local, submetida a rígida censura. Mas dava no NYT. Aliás, esse era o título de seu único longa metragem, Tanga: deu no New York Times, de 1987. Era a história de um ditador caribenho que tomava conhecimento dos fatos do mundo através do único exemplar do jornal enviado ao seu país. As informações eram sonegadas ao restante da população.

Hoje quem sonega informação no Brasil é a própria grande mídia, numa espécie de censura privada. O título do filme do Henfil poderia ser atualizado para “Deu na internet”. As redes virtuais furaram um bloqueio que parecia inexpugnável. E deixam a mídia bem mal na foto…


Por Gilberto Maringoni * (Carta Maior)


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