sábado, 28 de dezembro de 2013

O pensamento positivo

Dica do Reginaldo King

Realmente, é marcante e edificante!

O pensamento positivo

William Douglas
Recebi um e-mail que me motivou a abordar os assuntos acima. Aqui está o e-mail:
"William Douglas:
Olá Dr. q bom q te encontrei aqui no orkut! Estou no meu 1º ano de cursinho (xxx) em (xxx)... estou gostando muito da didática e principalmente da organização dos professores. Assisti a sua palestra logo na primeira aula do curso carreira fiscal e acabei comprando o livro; simplesmente fantástico!
Parabéns!
Fiquei muito pensativa qdo vc disse q mesmo q não seguíssemos religião alguma, seria interessante crer em alguma coisa... isso pessoalmente está me incomodando. Agora q consegui me organizar nos estudos e no trabalho, tem dias q sinto um grande vazio. Será q é pq n creio em nada?? A única certeza q tenho é pensamentos positivos, geram resultados positivos. Estou no caminho
certo?!
Uma ótima semana e espero q o Sr. me add. ,
"A"
Vamos à resposta.
"A",
Obrigado pelo elogio. Vc é gentil.
Que bom que esta gostando do curso e indo em direção aos seus sonhos. Guarde isso, continue assim. Não se impressione pelo fato de ser seu primeiro ano. O tempo é só um serviçal do futuro, que se avizinha com mais rapidez do que podemos perceber. O tempo fará sua parte, faça você a sua... e, em breve, estaremos comemorando sua aprovação. As dores da preparação e do amadurecimento são temporárias, mas o cargo e a sabedoria são para sempre.
Vou começar a lhe responder de trás para frente.
Crer
Você me disse que não crê em nada. Não diga isso. E não diga que você não crê em nada. Alguém que trabalha e estuda crê pelo menos em duas coisas: em si mesmo e no futuro.
O poder do pensamento positivo e da lei da atração
Continuando, vou lamentar, mas discordo um pouco do que você disse: não acho que pensamentos positivos geram resultados positivos. Creio que pensamentos positivos somados aos comportamentos positivos geram, ao longo do tempo, resultados positivos. É parecido, mas não é a mesma coisa.
Sucesso e resultados demandam trabalho e o decurso do tempo. Só pensamentos não adianta.
E você, querida, demonstra que não só está com pensamentos
positivos, mas também com comportamentos compatíveis. Se tiver paciência e determinação, se tiver persistência, colherá aquilo que está plantando.
Recentemente foram publicados vários livros sobre segredos e a lei da atração. Se você os ler poderá imaginar que basta o pensamento positivo. Mas não é bem assim. Nesse passo, vale a crítica de Ed Gungor (ob.cit.), de que o pensamento positivo não é a única força a gerar resultados, não respondendo sozinho pelos acontecimentos futuros. E, ainda na clara e profunda explicação que o autor dá, é preciso juntar aos desejos e pensamentos um grau adequado de ação, de valor e de responsabilidade pessoal e social.
Mas permita-me citar o que o próprio autor, Ed Gungor, disse:
"Por que estudar para escola? Isso não é divertido. Apenas sinta coisas boas e imagine tirar uma série de "A" em suas provas. Por que malhar na academia? Isso, com certeza, é difícil. Dói. Por que não ficar o dia todo apenas comendo sanduíches de salame e tirando umas sonecas?
Apenas cultive os "sentimentos" de estar em forma...
Não que eu acredite que Byrne (Rhonda Byrne, autora do livro O segredo) e outros preguem tais atitudes; o problema é que nos livros não há avisos contra esses absurdos. Byrne escreve: "O mais importante é saber que é impossível sentir-se mal e ao mesmo tempo ter bons pensamentos. Quando você está se sentindo mal, você está na freqüência que atrai mais coisas ruins. Quando se sente mal, é como se pedisse: "Traga-me mais circunstâncias que me farão sentir mal. Pode mandar." Ela continua: "Seus sentimentos negativos são um comunicado para o universo que poderia ser expresso assim: "Atenção! Mudar o pensamento agora. Registrando freqüência negativa. Mudar a freqüência. Contagem regressiva para manifestações. Atenção!"
Sim, nossos pensamentos e sentimentos compõem a maior parte do que nós chamamos de "vida", criando uma aura que atrai circunstâncias afins. Bons pensamentos e emoções atraem boas situações. Os maus atraem situações negativas. Deus nos deu a vida como presente; um bom presente. A vida não deve ser um constante trabalho pesado, uma luta. Precisamos evitar os maus pensamentos e sentimentos e abraçar os bons em seu lugar. Mas entenda que fixar-se somente nos "bons sentimentos" não é uma maneira eficiente de aplicar essas idéias.
Nossos pensamentos e sentimentos são refletidos em nossas vidas - eles criam as circunstâncias que nos cercam. (Muito Além do Segredo, Ed Gungor, Editora Thomas Nelson Brasil, RJ, 2007, p. 49/50)
E, adiante, prossegue:
"Todavia, antes de nos aprofundarmos, deixe-me dizer algo importante. Como já vimos, ao contrário do que alegam os defensores do uso mais recente da lei da atração, pensamentos e sentimentos não são as únicas forças em jogo na sua vida. Se houver equilíbrio, a lei da atração funciona como a lei da semeadura e da colheita. Entretanto, há momentos em que essa relação direta é superada pela presença de outras forças.
Por exemplo, cada fazendeiro se prepara para a época do plantio com a confiança na lei da semeadura e da colheita. E, na maioria dos casos, essa confiança será recompensada. No entanto, se houver uma seca, ou um furacão, ou uma geada nesta temporada? As safras vão quebrar. Diante disso, o fazendeiro não concluiria que a lei da semeadura e da colheita não funciona mais; ele reconheceria que outras forças surgiram e a superaram." (ob.cit, p. 53/54.)
Em resumo, tanto eu quanto o autor citado, cremos que o pensamento seja poderoso e que a lei da atração tenha utilidade, mas não são fatores isolados e não podem ser utilizados apenas para conseguir o sucesso, dinheiro e poder. O ideal é que estes vetores se equilibrem com outros e que a pessoa esteja atenta aos valores pessoais e sociais mais elevados.
Ainda dentro do tema "responsabilidade", convido você a conhecer o projeto de revolução que está no site www.revolucao.infor e que só pode se sustentar com a ajuda de pessoas que, como você, em breve estarão no serviço público.
Agora, caminhemos adiante naquilo que você gentilmente me escreveu. Você mencionou minha observação de que, mesmo sem seguir uma religião específica, é bom crer em algo.
Definição de "religião"
Quando falo em religião, não me refiro à religião institucionalizada, que há muito perdeu sua essência. Religião vem de religare, religar. É o ato de religamento entre o homem e seu criador. A religião institucionalizada é vazia e tem trazido muitos problemas, e está assim porque pode haver religião sem instituição, mas uma instituição religiosa sem ligação direta com a divindade não funciona, pois vira apenas um ritual, talvez uma fuga, ou distração. Mas não responde aos anseios maiores da alma.
Crer em algo x religião
Vista da forma adequada, "religião" é algo bom. Nesse prisma, quando falo em seguir uma religião, ou crer em algo, expresso minha experiência pessoal, onde Deus me ajudou muito, muito mesmo, no processo de superação e vitória. A Bíblia foi uma companheira fiel e útil nesse período, tanto que, em minhas palestras presentei meus ouvintes com a Bíblia (como ofereci a todos na palestra no curso que você freqüenta). Logo, para dizer como venci, devo - para ser honesto - dizer que não venci sozinho. Foi meu braço, mas Deus é quem deu força a ele.
99% das pessoas acreditam em Deus. Assim, sinto-me a vontade para sugerir que cada um aproveite esse "parceiro" não só porque há um sentimento bem geral de que Ele existe (ainda que a percepção da forma da divindade varie bastante), mas também porque funcionou para mim e, assim, tal citação tem um conteúdo testemunhal.
Crer em algo ajuda. Mas eu não gostaria de crer em algo que não existe só para me ajudar. Prefiro coisas concretas. Quase posso dizer que sou um cético, mas um cético que não quis negar uma realidade quando a encontrou.
Acho que seguir uma religião tem utilidade sim, como você me perguntou.
Mas se você perguntar a mesma coisa para quem não crê, para um cético, um ateu, esta pessoa não verá sentido - e talvez até considere ruim - contar com algo que pode não existir.
Mas se você perguntar para mim, vou dizer que Deus existe, que é uma pessoa, que se interessa por você e por sua vida, pelo seu bem-estar, que interage e atua. E que é bom, um bom (e poderoso) amigo. Em seu lado justo e de bom pai, será um amigo que esperará você crescer e amadurecer, mas estará ao lado.
Eu tenho uma filha pequena, e a levei à praia. Estive ao seu lado quando começou a "enfrentar" as ondas, marolinhas, que batiam na areia. Estive todo o tempo ao seu lado, mas deixei que ela levasse uns tombos até aprender a se equilibrar sozinha. Por mais que me doesse vê-la "enrolada", eu precisava deixá-la aprender a viver aquela experiência, e crescer. Um pai ruim a protegeria tanto que a transformaria em um vegetal, em medrosa e dependente. Mas eu estava lá para dar cabo de qualquer onda maior do que ela pudesse agüentar. Eu a deixei ficar assustada, para enfrentar o medo e a onda, mas não a deixaria engolir água demais ou se afogar.
Em minha vida, percebo que Deus faz bem parecido. Só que Ele é mais forte e esperto do que eu. Já engoli uns bons bocados de água e já tomei vários "caixotes", mas não tenho dúvidas que o Pai estava atento e presente, torcendo e cuidando para que eu aprendesse a me equilibrar. Afinal, é da natureza divina andar sobre as ondas.
Pois bem, creio que tanto no plano pessoal quanto em relação à Humanidade como um todo, Deus está presente e disponível, mas não intervém senão na medida do necessário ou do demandado pela pessoa. Ele tem seus planos gerais, que vai executar, mas respeita não só o livre arbítrio, as escolhas pessoais e o propósito de que os homens amadureçam, cresçam e vivam. Por isso menciono uma "parceria", onde Deus faz uma parte e nós, a outra. Se Ele fizesse tudo não seríamos mais que vegetais, e se nos deixasse totalmente sozinhos, nossa solidão seria inimaginável. De alguma forma, Ele sempre está presente, como dizia Jesus, ao mencionar que Ele faz a chuva cair sobre bons e maus; e, paralelamente, Ele atua na medida em que queremos ou pedimos, sendo Jesus useiro e vezeiro em dizer "O que queres?",
"Quer me seguir?".
Assim, posso afirmar que Deus está cuidando de você, mesmo quando você não percebe. Ao mesmo tempo, está ansioso por desenvolver uma relação de abundância e intimidade, uma amizade, uma parceria. Contudo, cavalheiro que é, não vai arrombar a porta. Mas está presente e disponível. E, sempre, esperará de você atitudes, crescimento e esforço.
Propostas práticas
Nesse sentido é que falo aos concursandos e a qualquer um que tenha um plano (correr uma maratona, montar uma empresa, fazer um doutorado, salvar um casamento etc.) para pedir ajuda a Deus, mas fazer sua parte, pois Deus é bondoso, libertário, justo e cuidadoso o suficiente para não nos negar o amadurecimento, o esforço pessoal e o crescimento. Se ele fizesse tudo isso seria pernicioso. Quer destruir alguém? Dê a esse alguém tudo o que deseja sem que tal pessoa precise fazer qualquer esforço, renúncia ou escolha.
Não sei se você conhece a história, mas o esforço da borboleta para sair do casulo é necessário para que ela tenha condições de voar.
Mas não quero ser muito extenso.
Nesse campo, recomendo o que funcionou para mim, pois já tive experiências muito concretas com a divindade (conto algumas no meu site www.williamdouglas.com.br, no item "atividade divina na Terra").
Em suma, creia em alguma coisa. E saiba que, de qualquer modo que você lide com isso, ela existe. Nesse passo, a religião é positiva.
Mas a religião que eu acredito como boa (independentemente do ramo escolhido) é aquela que ultrapassa os rituais e as formalidades, a culpa e os dogmas, e concentra-se numa relação pessoal com a divindade que se quer conhecer, seguir ou adorar. Creio que a religião se sustenta numa relação viva, íntima e consistente com Deus. Por isso, não satisfaz a religião oca, sem vida. Por isso, ela precisa ser pessoal e se basear em experiências pessoais. Se você for discutir teorias, teologia, ceticismo etc. pode se confundir, mas quando sente a presença de Deus uma única vez, passa o resto da vida sabendo que Ele é real. A religião que tem graça é aquela onde há uma intimidade construída.
Portanto, sugiro-lhe que além da busca pelo cargo, pelo amor e por outras coisas, inclua uma busca pessoal por Deus. Deus, segundo a Bíblia, diz: "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração"; Jesus diz que "aquele que busca, encontra; aquele que pede, recebe". Creio, portanto, que se você começar a buscar, irá encontrá-lo.
Como sou cristão, minha experiência com a divindade é bem específica e cito, bastante, Jesus e a Bíblia. Por isso, tire um desconto, pois os cristãos são meio sectários (com isso de "Só Jesus Salva", coisa em que acredito, mas que mantenho no plano pessoal). Na minha expressão pessoal, creio que só Jesus salva e sustento isso com tranqüilidade, mas na minha qualidade de professor, devo dizer que qualquer pessoa que busque a Deus (mesmo que não seja aquele em que eu pessoalmente creio) estará num bom caminho. E posso dizer isso com base na minha longa experiência (de mais de 30 anos ministrando aulas e mais de 600 mil alunos) e em tudo o que já estudei e pesquisei sobre educação, cérebro, mente etc.
O mundo seria bem melhor se todas as pessoas seguissem cada qual o que sua religião prega. Só para citar as mais conhecidas, o cristianismo, o islamismo, o judaísmo, o budismo, o taoísmo etc., todos mandam ser honestos, não explorar os outros, tratar os outros com respeito, buscar a paz etc. Imagine se cada um deixasse de dizer que é o melhor e seguisse primeiro o que sua própria religião ensina? Fomes, guerras, injustiça, a exploração do homem pelo homem, tudo isso estaria com os dias contados. Conheço pessoas que se relacionam com Deus de modo admirável e que são boas pessoas dentro de outros ramos do cristianismo, no islamismo etc. E conheço cristãos que me fazem ter náuseas. Daí, não se fie nas pessoas que seguem, mas no Deus que é seguido e no que Ele ensina.
Em resumo, busque a Deus e Ele se revelará. Não há uma fórmula mágica nem um protocolo único. Deus vai falar com você de um jeito particular, singular e único. Eu levei anos perguntando até ouvir uma resposta, e conheço quem tenha recebido o mesmo na primeira vez que pediu. Hoje, Deus fala comigo quando leio a Bíblia, quando oro, quando o louvo na igreja, às vezes manda recados, às vezes fala no meu ouvido... e está sempre presente no sorriso da minha filha. Deus às vezes está no trovão, mas é mais corrente estar numa leve brisa, num sussurro.
O vazio
Mas ainda preciso abordar o seu "vazio", ou, como disse "um grande vazio".
Dostoievski dizia que o homem tem na sua alma um vazio do tamanho de Deus. Se for esse o vazio que você sente, preencha-o com a única coisa suficientemente grande para tal.
Mas seu "vazio" também pode decorrer de alguma pressa para ver os resultados, e aí o remédio é a paciência e a consciência de que você está em um processo de crescimento intelectual e emocional. Leva tempo mesmo, faz parte. Lembre-se: A diferença entre o sonho e a realidade é quantidade certa de tempo e trabalho.
Mas o "vazio" pode ter ainda uma outra causa: se os seus horários estiverem muito desequilibrados. Você tem separado o tempo necessário para viver, ser feliz (ainda que com a disciplina para estudar)?
Sua vida, qualidade de vida e administração do tempo inteligente e saudável demandam um tempo mínimo para dormir, ter lazer, conviver com as pessoas que ama, estar só, fazer exercícios físicos. Se você não respeitar isso pode aparecer vazio, depressão, fastio etc.
Alguns minutos consigo mesmo já bastam. Um silêncio, uma música, e só você. Aprenda a ser boa companhia... até para si mesma. Exercícios físicos três vezes por semana já são razoáveis quando falta tempo (nesse passo, veja o WDPTS, na minha página na internet). O tempo de sono, família, lazer, serviço ao próximo etc. vão depender de sua vida. De um modo geral, só você pode descobrir as doses mais indicadas de cada um desses elementos necessários para o cotidiano.
Conclusão
Você já está fazendo uma boa quantidade de coisas certas: não perca isso. E pode, se quiser, ir além, tanto no estudo quanto em outras dimensões. Espero que você aproveite a fantástica jornada da vida. Se quiser, Deus estará bem presente; se não quiser, Ele estará olhando para você carinhosamente, mesmo que à distância.
Continue juntando aos seus bons pensamentos, as boas atitudes e comportamentos. Se possível, melhore isso. Faça, aos poucos, aperfeiçoamentos e ajustes, que é o método que melhor funciona.
E cuide para ser feliz, desde agora, pois a vida tem mais graça quando vivida de modo pleno.
Atenciosamente,
William Douglas

Autoincriminação na rede

Postagens em redes sociais servem como prova


Tudo o que você disser no Facebook poderá ser — e será — usado contra você em um tribunal.
Essa é uma advertência que os advogados americanos passaram a transmitir com maior insistência a seus clientes. O Facebook e os demais sites genericamente denominados "redes sociais" parecem inofensivos. Mas vêm se tornando uma fonte considerável para investigações de todos os tipos — e um espaço digital, em que muitos usuários produzem provas contra si mesmos, pelo que escrevem e pelas imagens que postam em suas páginas.
O Facebook se tornou uma armadilha para pegar vítimas da própria inocência. Em Michigan, um homem foi processado por poligamia depois de postar fotos no Facebook de seu segundo casamento. Ele ofereceu provas a sua ex-mulher para denunciá-lo, porque era separado, mas não divorciado, segundo o blog Lawyers.com.
Às vezes, a ingenuidade não tem limites. Na Flórida, uma estudante do segundo grau, de 16 anos, denunciou um colega da escola de ter uma foto dela nua no Facebook. Um policial teve o expediente de lhe perguntar como sabia disso. E ela respondeu: "Eu sei. Eu mandei a foto para ele". O aluno, também de 16 anos, só teve o trabalho de provar ao policial que a foto fora deletada. A menina só não teve maiores problemas porque o policial optou por aconselhá-la.
Prova virtual
Tudo o que é postado no Facebook — e em outros sites na internet — pode ser considerado um documento pela Justiça, quando um caso civil ou criminal chega a um tribunal. No caso, deletar informações e fotos no Facebook, que poderiam servir de provas em uma investigação ou em uma ação civil ou criminal, só agrava as coisas. Equivale à destruição de documentos que serviriam como provas. Em muitos países, isso é um ato ilícito.
Em Virgínia, um viúvo e seu advogado foram multados por um tribunal em US$ 722 mil por tentarem ludibriar a Justiça. Depois que um caminhão tombou e matou sua mulher, o viúvo processou o motorista e seu empregador. Mas, quando a defesa pediu uma cópia de uma página do viúvo no Facebook, ele e seu advogado decidiram deletar a página, em vez de entregá-la à Justiça. A página indicava que o viúvo tinha culpa no acidente. Páginas deletadas e contas canceladas podem ser recuperadas, graças à tecnologia.
Informações e fotos no Facebook têm gerado mais problemas do que servir de provas contra os usuários que as postaram. Funcionam também para detectar mentiras, quando as pessoas testemunham no tribunal que estavam em um determinado lugar, em determinado momento, mas estavam em outro. As informações e as fotos, bem como registros de conexões em outros lugares, podem mostrar onde a pessoa realmente estava.
Na Califórnia, um pai orgulhoso postou fotos e informações sobre sua ida com os filhos à Disneylândia. Teve problemas com a Justiça porque o que fez, para efeitos jurídicos, foi confessar publicamente — e mostrar as provas — que violou o acordo de custódia dos filhos no fim de semana, que o proibia de levá-los mais longe do que uma certa distância.
Advogados do escritório Heath-Newton LLP, da Califórnia, especializado em Direito da Família, dizem que está se tornando cada vez mais comum, em casos de divórcio e de custódia de crianças, a apresentação de provas produzidas no Facebook. Eles citam o caso de um cliente que pediu o "divórcio sem culpa" — divórcio em que não há necessidade de provar culpa de qualquer dos cônjuges —, mas uma pesquisa no Facebook, feita pela ex-mulher, mostrou que ele tinha um caso amoroso fora do casamento há algum tempo.
João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.
Revista Consultor Jurídico, 25 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Licença Maternidade - Direito estendido para pessoas do sexo masculino

 Previdenciária - Licença e salário-maternidade são estendidos ao empregado do sexo masculino
O empregado do sexo masculino que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança terá direito à licença e ao salário-maternidade pelo período de 120 dias. O benefício do salário-maternidade será pago diretamente pela Previdência Social.
A adoção ou a guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada.

(Lei nº 12.873/2013 - DOU 1 de 25.10.2013)

Fonte: Editorial IOB

domingo, 22 de dezembro de 2013

Bolsa Família - O outro lado.

Dica do Reginaldo King

Nessas regiões não há emprego. Um fazendeiro disse para o meu marido que não conseguia mais homens para trabalhar por causa do Bolsa Família. Mas ele pagava R$ 20 por semana! O cara quer escravo. Paga uma miséria por um trabalho duro de 12, 16 horas, não assina carteira, é autoritário, e acha que as pessoas têm que se submeter a isso. E dizem que receber dinheiro do Estado é uma vergonha.
Dez anos após sua implantação, o Bolsa Família mudou a vida nos rincões mais pobres do país: o tradicional coronelismo perde força e a arraigada cultura da resignação está sendo abalada. A conclusão é da socióloga Walquiria Leão Rego, 67, que escreveu, com o filósofo italiano Alessandro Pinzani, "Vozes do Bolsa Família" (Editora Unesp, 248 págs., R$ 36).
Durante cinco anos, entre 2006 e 2011, a dupla realizou entrevistas com os beneficiários do Bolsa Família e percorreu lugares como o Vale do Jequitinhonha (MG), o sertão alagoano, o interior do Maranhão, Piauí e Recife. Queriam investigar o "poder liberatório do dinheiro" provocado pelo programa.
Aproveitando férias e folgas, eles pagaram do próprio bolso os custos das viagens. Sem se preocupar com estatística, a pesquisa foi qualitativa e baseada em entrevistas abertas.
Professora de teoria da cidadania na Unicamp, Rego defende que o Bolsa Família "é o início de uma democratização real" do país. Nesta entrevista, ela fala dos boatos que sacudiram o programa recentemente e dos preconceitos que cercam a iniciativa: "Nossa elite é muito cruel", afirma.
Karime Xavier-31.mai.13/Folhapress
Descrição: Socióloga Walquiria Leão Rego, uma das autoras do livro sobre o Bolsa Família, que será lançado hoje, às 19h, na Livraria da Vila, em SP
Walquiria Leão Rego, uma das autoras do livro sobre o Bolsa Família, que será lançado hoje, às 19h, na Livraria da Vila, em SP
Como explicar o pânico recente no Bolsa Família? Qual o impacto do programa nas regiões onde a sra. pesquisou?
Enorme. Basta ver que um boato fez correr um milhão de pessoas. Isso se espalha pelos radialistas de interior. Elas [as pessoas] são muito frágeis. Certamente entraram em absoluto desespero. Poderia ter gerado coisas até mais violentas. Foi de uma crueldade desmesurada. Foi espalhado o pânico entre pessoas que não têm defesa. Uma coisa foi a medida administrativa da CEF (Caixa Econômica Federal). Outra coisa é o que a policia tem que descobrir: onde começou o boato. Fiquei estupefata. Quem fez isso não tem nem compaixão. Nossa elite é muito cruel. Não estou dizendo que foi a elite, porque seria uma leviandade.
Como assim?
Tem uma crueldade no modo como as pessoas falam dos pobres. Daí aparecem os adolescentes que esfaqueiam mendigos e queimam índios. Há uma crueldade social, uma sociedade com desigualdades tão profundas e tão antigas. Não se olha o outro como um concidadão, mas como se fosse uma espécie de sub-humanidade. Certamente essa crueldade vem da escravidão. Nenhum país tem mais de três séculos de escravidão impunemente.
Qual o impacto do Bolsa Família nas relações familiares?
Ocorreram transformações nelas mesmas. De repente se ganha uma certa dignidade na vida, algo que nunca se teve, que é a regularidade de uma renda. Se ganha uma segurança maior e respeitabilidade. Houve também um impacto econômico e comercial muito grande. Elas são boas pagadoras e aprenderam a gerir o dinheiro após dez anos de experiência. Não acho que resolveu o problema. Mas é o início de uma democratização real, da democratização da democracia brasileira. É inaceitável uma pessoa se considerar um democrata e achar que não tenha nada a ver com um concidadão que esteja ali caído na rua. Essa é uma questão pública da maior importância.
O Bolsa Família deveria entrar na Constituição?
A constitucionalização do Bolsa Família precisava ser feita urgentemente. E a renda tem que ser maior. Esse é um programa barato, 0,5% do PIB. Acho, também, que as pessoas têm direito à renda básica. Tem que ser uma política de Estado, que nenhum governo possa dizer que não tem mais recurso. Mas qualquer política distributiva mexe com interesses poderosos.
A sra. poderia explicar melhor?
Isso é histórico. A elite brasileira acha que o Estado é para ela, que não pode ter esse negócio de dar dinheiro para pobre. Além de o Bolsa Família entrar na Constituição, é preciso ter outras políticas complementares, políticas culturais específicas. É preciso ter uma escola pensada para aquela população. É preciso ter outra televisão, pois essa é a pior possível, não ajuda a desfazer preconceitos. É preciso organizar um conjunto de políticas articuladas para formar cidadãos.
A sra. quer dizer que a ascensão é só de consumidores?
As pessoas quando saem desse nível de pobreza não se transformam só em consumidores. A gente se engana. Uma pesquisadora sobre o programa Luz para Todos, no Vale do Jequitinhonha, perguntou para um senhor o que mais o tinha impactado com a chegada da luz. A pesquisadora, com seu preconceito de classe média, já estava pronta para escrever: fui comprar uma televisão. Mas o senhor disse: 'A coisa que mais me impactou foi ver pela primeira vez o rosto dos meus filhos dormindo; eu nunca tinha visto'. Essa delicadeza... a gente se surpreende muito.
O que a surpreendeu na sua pesquisa?
Quando vi a alegria que sentiam de poder partilhar uma comida que era deles, que não tinha sido pedida. Não tinham passado pela humilhação de pedi-la; foram lá e compraram. Crianças que comeram macarrão com salsicha pela primeira vez. É muito preconceituoso dizer que só querem consumir. A distância entre nós é tão grande que a gente não pode imaginar. A carência lá é tão absurda. Aprendi que pode ser uma grande experiência tomar água gelada.
Li que a sra. teria apurado que o Bolsa Família, ao tornar as mulheres mais independentes, estava provocando separações, uma revolução feminina. Mas não encontrei isso no livro. O que é fato?
É só conhecer um pouco o país para saber que não poderia haver entre essas mulheres uma revolução feminista. É difícil para elas mudar as relações conjugais. Elas são mais autônomas com a Bolsa? São. Elas nunca tiveram dinheiro e passaram a ter, são titulares do cartão, têm a senha. Elas têm uma moralidade muito forte: compram primeiro a comida para as crianças. Depois, se sobrar, compram colchão, televisão. É ainda muito difícil falar da vida pessoal. Uma ou outra me disse que tinha vontade de se separar. Há o problema de alcoolismo. Esses processos no Brasil são muito longos. Em São Paulo é comum a separação; no sertão é incomum. A família em muitos lugares é ampliada, com sogra, mãe, cunhado vivendo muito próximos. Essa realidade não se desfaz.
Mas há indícios de mudança?
Indícios, sim. Certamente elas estão falando mais nesse assunto. Em 2006, não queriam falar de sentimentos privados. Em 2011, num povoado no sertão de Alagoas, me disseram que tinha havido cinco casos de separação. Perguntei as razões. Uma me disse: 'Aquela se apaixonou pelo marido da vizinha'. Perguntei para outra. Ela disse: 'Pensando bem, acho que a bolsa nos dá mais coragem'. Disso daí deduzir que há um movimento feminista, meu deus do céu, é quase cruel. Não sei se dá para fazer essa relação tão automática do Bolsa com a transformação delas em mulheres mais independentes. Certamente são mais independentes, como qualquer pessoa que não tinha nada e passa a ter uma renda. Um homem também. Mas há censuras internas, tem a religião. As coisas são muito mais espessas do que a gente imagina.
O machismo é muito forte?
Sim. E também dentro delas. Se o machismo é muito percebido em São Paulo, imagina quando no chamado Brasil profundo. Lá, os padrões familiares são muito rígidos. É comum se ouvir que a mulher saiu da escola porque o pai disse que ela não precisava aprender. Elas se casam muito cedo. Agora, como prevê a sociologia do dinheiro, elas estão muito contentes pela regularidade, pela estabilidade, pelo fato de poderem planejar minimamente a vida. Mas eu não avançaria numa hipótese de revolução sexual.
O Bolsa Família mexeu com o coronelismo?
Sim, enfraqueceu o coronelismo. O dinheiro vem no nome dela, com uma senha dela e é ela que vai ao banco; não tem que pedir para ninguém. É muito diferente se o governo entregasse o dinheiro ao prefeito. Num programa que envolve 54 milhões de pessoas, alguma coisa de vez em quando [acontece]. Mas a fraude é quase zero. O cadastro único é muito bem feito. Foi uma ação de Estado que enfraqueceu o coronelismo. Elas aprenderam a usar o 0800 e vão para o telefone público ligar para reclamar. Essa ideia de que é uma massa passiva de imbecis que não reagem é preconceito puro.
E a questão eleitoral?
O coronel perdeu peso porque ela adquiriu uma liberdade que não tinha. Não precisa ir ao prefeito. Pode pedir uma rua melhor, mas não comida, que era por ai que o coronelismo funcionava. Há resíduos culturais. Ela pode votar no prefeito da família tal, mas para presidente da República, não.
Esses votos são do Lula?
São. Até 2011, quando terminei a pesquisa, eram. Quando me perguntam por que Lula tem essa força, respondo: nunca paramos para estudar o peso da fala testemunhal. Todos sabem que ele passou fome, que é um homem do povo e que sabe o que é pobreza. A figura dele é muito forte. O lado ruim é que seja muito personalizado. Mas, também, existe uma identidade partidária, uma capilaridade do PT.
Há um argumento que diz que o Bolsa Família é como uma droga que torna o lulismo imbatível nas urnas. O que a sra. acha?
Isso é preconceito. A elite brasileira ignora o seu país e vai ficando dura, insensível. Sente aquele povo como sendo uma sub-humanidade. Imaginam que essas pessoas são idiotas. Por R$ 5 por mês eles compram uma parabólica usada. Cheguei uma vez numa casa e eles estavam vendo TV Senado. Perguntei o motivo. A resposta: 'A gente gosta porque tem alguma coisa para aprender'.
No livro a sra. cita muitos casos de mulheres que fizeram laqueadura. Como é isso?
O SUS (Sistema Único de Saúde) está fazendo a pedido delas. É o sonho maior. Aliás, outro preconceito é dizer que elas vão se encher de filhos para aumentar o Bolsa Família. É supor que sejam imbecis. O grande sonho é tomar a pílula ou fazer laqueadura.
A sra. afirma que é preconceito dizer que as pessoas vão para o Bolsa Família para não trabalhar. Por quê?
Nessas regiões não há emprego. Eles são chamados ocasionalmente para, por exemplo, colher feijão. É um trabalho sem nenhum direito e ganham menos que no Bolsa Família. Não há fábricas; só se vê terra cercada, com muitos eucaliptos. Os homens do Vale do Jequitinhonha vêm trabalhar aqui por salários aviltantes. Um fazendeiro disse para o meu marido que não conseguia mais homens para trabalhar por causa do Bolsa Família. Mas ele pagava R$ 20 por semana! O cara quer escravo. Paga uma miséria por um trabalho duro de 12, 16 horas, não assina carteira, é autoritário, e acha que as pessoas têm que se submeter a isso. E dizem que receber dinheiro do Estado é uma vergonha.
Há vontade de deixar o Bolsa Família?
Elas gostariam de ter emprego, salário, carteira assinada, férias, direitos. Há também uma pressão social. Ouvem dizer que estão acomodadas. Uma pesquisa feita em Itaboraí, no Rio de Janeiro, diz que lá elas têm vergonha de ter o cartão. São vistas como pobres coitadas que dependem do governo para viver, que são incapazes, vagabundas. Como em "Ralé", de Máximo Gorki, os pobres repetem a ideologia da elite. A miséria é muito dura.
A sra. escreve que o Bolsa Família é o inicio da superação da cultura de resignação? Será?
A cultura da resignação foi muito estudada e é tema da literatura: Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, José Lins do Rego. Ela tem componente religioso: 'Deus quis assim'. E mescla elementos culturais: a espera da chuva, as promessas. Essa cultura da resignação foi rompida pelo Bolsa Família: a vida pode ser diferente, não é uma repetição. É a hipótese que eu levanto. Aparece uma coisa nova: é possível e é bom ter uma renda regular. É possível ter outra vida, não preciso ver meus filhos morrerem de fome, como minha mãe e minha vó viam. Esse sentimento de que o Brasil está vivendo uma coisa nova é muito real. Hoje se encontram negras médicas, dentistas, por causa do ProUni (Universidade para Todos). Depois de dez anos, o Bolsa Família tem mostrado que é possível melhorar de vida, aprender coisas novas. Não tem mais o 'Fabiano' [personagem de "Vidas Secas"], a vida não é tão seca mais.
"VOZES DO BOLSA FAMÍLIA"
AUTOR Walquiria Leão Rego e Alessandro Pinzani
EDITORA Editora Unesp
QUANTO R$ 36 (248 págs.)


Valores dos Benefícios
Os valores dos benefícios pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 32 a R$ 306, de acordo com a renda mensal da família por pessoa, com o número de crianças e adolescentes de até 17 anos e número de gestantes e nutrizes componentes da família. O Programa tem quatro tipos de benefícios: o básico, o variável, o variável vinculado ao adolescente e o variável de caráter extraordinário.

O Benefício Básico, de R$ 70, é pago às famílias consideradas extremamente pobres, com renda mensal de até R$ 70 por pessoa, mesmo que elas não tenham crianças, adolescentes ou jovens.

O Benefício Variável, de R$ 32, é pago às famílias pobres, com renda mensal de até R$ 140 por pessoa, desde que tenham crianças e adolescentes de até 15 anos, gestantes e/ou nutrizes. Cada família pode receber até cinco benefícios variáveis, ou seja, até R$ 160.

O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ), de R$ 38, é pago a todas as famílias do Programa que tenham adolescentes de 16 e 17 anos frequentando a escola. Cada família pode receber até dois benefícios variáveis vinculados ao adolescente, ou seja, até R$ 76.

O Benefício Variável de Caráter Extraordinário (BVCE) é pago às famílias nos casos em que a migração dos Programas Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação para o Bolsa Família cause perdas financeiras. O valor do benefício varia de caso a caso.

Veja abaixo como é calculado o valor do benefício do Bolsa Família:

Famílias com renda familiar mensal de até R$ 70 por pessoa

Número de gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes de até 15 anos
Número de jovens de 16 e 17 anos
Tipo de benefício
Valor do benefício
0
0
Básico
R$ 70,00
1
0
Básico + 1 variável
R$ 102,00
2
0
Básico + 2 variáveis
R$ 134,00
3
0
Básico + 3 variáveis
R$ 166,00
4
0
Básico + 4 variáveis
R$ 198,00
5
0
Básico + 5 variáveis
R$ 230,00
0
1
Básico + 1 BVJ
R$ 108,00
1
1
Básico + 1 variável + 1 BVJ
R$ 140,00
2
1
Básico + 2 variáveis + 1 BVJ
R$ 172,00
3
1
Básico + 3 variáveis + 1 BVJ
R$ 204,00
4
1
Básico + 4 variáveis + 1 BVJ
R$ 236,00
5
1
Básico + 5 variáveis + 1 BVJ
R$ 268,00
0
2
Básico + 2 BVJ
R$ 146,00
1
2
Básico + 1 variável + 2 BVJ
R$ 178,00
2
2
Básico + 2 variáveis + 2 BVJ
R$ 210,00
g
2
Básico + 3 variáveis + 2 BVJ
R$ 242,00
4
2
Básico + 4 variáveis + 2 BVJ
R$ 274,00
5
2
Básico + 5 variáveis + 2 BVJ
R$ 306,00


Famílias com renda familiar mensal de R$ 70 a R$ 140 por pessoa

Número de gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes de até 15 anos
Número de jovens de 16 e 17 anos
Tipo de benefício
Valor do benefício
0
0
Não recebe benefício básico
-
1
0
1 variável
R$ 32,00
2
0
2 variáveis
R$ 64,00
3
0
3 variáveis
R$ 96,00
4
0
4 variáveis
R$ 128,00
5
0
5 variáveis
R$ 160,00
0
1
1 BVJ
R$ 38,00
1
1
1 variável + 1 BVJ
R$ 70,00
2
1
2 variáveis + 1 BVJ
R$ 102,00
3
1
3 variáveis + 1 BVJ
R$ 134,00
4
1
4 variáveis + 1 BVJ
R$ 166,00
5
1
5 variáveis + 1 BVJ
R$ 198,00
0
2
2 BVJ
R$ 76,00
1
2
1 variável + 2 BVJ
R$ 108,00
2
2
2 variáveis + 2 BVJ
R$ 140,00
3
2
3 variáveis + 2 BVJ
R$ 172,00
4
2
4 variáveis + 2 BVJ
R$ 204,00
5
2
5 variáveis + 2 BVJ
R$ 236,00

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